terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Psicopatia: The game!

Uma inteligência a cima da média, capacidade de persuasão, organização, lábia, etc.

Mais que meros adjetivos, faces diversas de uma personalidade cuja qual a psicologia, psiquiatria e as demais ciências atingiram seus limites quanto às descobertas e a ampliação do conhecimento em relação à dinâmica e funcionamento de muitas dessas mentes brilhantes, porém perversas.

Ted Bundy, Jeffrey Dahmer, John Wayne Gacy e tantos outros nomes que ao longo do tempo, marcaram e intrigaram a todos pelo nível elevado de perversidade em seus crimes. Estudos do FBI na área da psicologia forense mostram características interessantes a cerca dos perfis dos serial killers. Estudos aprofundados pelo NCAVC (National Center for the Analysis of Violent Crime), em português Centro Nacional de Análise de Crimes Violentos, descrevem padrões de comportamentos associados aos transtornos de personalidade Psicopata e a análise desses padrões enquanto forma de compreensão de muitas das práticas criminosas.

O Transtorno de Personalidade Antissocial denominado PSICOPATIA, é um Transtorno de Personalidade que está inserido no DSM. Uma das características que marca esse transtorno é o comportamento impulsivo, o que associa-se a apatia em relação aos sentimentos e vivencias de seus semelhantes, levando em consideração o descumprimento das normas sociais e/ou do que está ligado ao que as pessoas sentem, pois o controle de tudo isso resultará numa sensação de domínio, sentimento este que o satisfaz.

Uma vez que falamos de satisfação quando tratamos desse tipo de patologia, somos direcionados a justificativa da transgressão e dos atos de violência e crueldade. S-A-T-I-S-F-A-Ç-Ã-O. Durante muitas entrevistas com muitos dos psicopatas mais conhecidos, o FBI pode identificar por meio de muitas de suas confissões, a razão pelos quais os crimes ocorriam. Trata-se de um sentimento de impulsividade exacerbada e de um descontrole emocional que tomam frente e resulta nos mais variados atos de brutalidade que impressiona a todos nós a cada nova descoberta.

No entanto, esses indivíduos, ainda que criminosos, não costumam estar inseridos em estereótipos criminais comuns. São seres que se escondem por trás de uma capa de normalidade, o disfarce ideal para seus atos criminosos. Na música “Serial Killer”, Lana Del Rey diz: “Apenas divirta-se. Quero te jogar feito um game boy. Qual é a emoção do mesmo brinquedo?”. O trecho da canção explicita claramente a personificação da relação entre o assassino e sua vítima. Mais que um jogo de gato e rato, onde a submissão da vítima diante do então predador serve como combustível para o desfecho de uma partida onde o vencedor é impiedoso e extremamente atroz.


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